NOSSOS PARCEIROS
NOSSOS PILARES
CULTURA MAKER
O movimento Maker cresceu alienado das estruturas tradicionais de Ensino-Aprendizagem e abrange: (i) o processo de criação de objetos específicos e (ii) os costumes locais. É uma extensão tecnológica contemporânea da Cultura Faça-Você-Mesmo (Do-It-Yourself, DIY) contribuindo de maneira robusta para a elaboração de novos dispositivos bem como modificação de existentes. Tem atraído o interesse de educadores que estão preocupados com o desengajamento dos alunos nas áreas de matemática, ciências, tecnologia e engenharia. Os Makers têm como princípio norteador o learning-through-doing – “aprender fazendo” (active learning), em um ambiente social. Embora isso possa parecer um eco dos modelos anteriores de aprendizado formal, o movimento enfatiza o aprendizado informal, em rede, liderado por pares e compartilhado, motivado pela diversão e pela auto realização.
ACESSIBILIDADE
Softwares de modelagem e planejamento são utilizados em uníssono com equipamentos da manufatura aditiva para a confecção de objetos pedagógicos e andragógicos os quais após supervisão dos detalhes topográficos são submetidos a abrasões físicas e/ou químicas para que a fidedignidade da estrutura biológica seja atingida. Os objetos de aprendizagem são concebidos por um processo criativo que compreende: (i) resposta imediata; (ii) ágil desenvolvimento iterativo e (iii) construção de múltiplos protótipos. O parecer contínuo e informal dos pares é almejado, e a criação compartilhada é vista como altamente valiosa. Buscamos facilitar o entendimento das nuances topográficas do mundo orgânico, contribuindo para o ensino de pessoas com necessidades específicas (particularmente com deficiência visual) com ênfase em Biologia Celular, Tecidual e Anatomia. Somos guiados pela política “leaving no one behind” preconizada pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da United Nations: “As escolas passam a ser chamadas inclusivas no momento em que decidem aprender com os alunos, o que deve ser eliminado, modificado, substituído ou acrescentado no sistema escolar para que ele se torne totalmente acessível. Isso permite que cada aluno possa aprender mediante seu estilo de aprendizagem e com o uso de todas as suas inteligências.”
CRIATIVIDADE
O learning-through-doing é a base para a execução de nossos trabalhos e tem colaboradores com heterogêneas habilidades para que seja bem-sucedido em seu propósito: a capilarização da Cultura Maker no Ensino-Aprendizagem de Morfologia, capacitando discentes e docentes que desejam aliar tecnologia à criatividade. Representar graficamente os tecidos e células humanas implica um estudo e uma pesquisa estruturada no método científico e adorná-la com a beleza e o saber da estética. A forma do desenho é construída baseada nos referenciais teóricos e conceituais e criada de modo a ser um modelo visual que transmite o conhecimento além da barreira das linguagens, ou seja, é uma imagem estrategicamente enfática. Para que todas as imagens sejam fidedignas, mas simultaneamente criativas e belas, alianças entre designers e morfologistas precisam ser consolidadas.
EXCELÊNCIA ACADÊMICA
É importante ressaltar que ao termos como um de nossos pilares a Excelência Acadêmica não a definimos quantitativamente mas sim identificamos fatores, ainda que subjetivos, que são características desta excelência, e que pavimentam o caminho para que se possa estabelecer diretrizes para a execução de nossas ações. Em geral, a comunidade acadêmica brasileira associa a ideia de excelência à produção de conhecimento científico e/ou tecnológico de uma instituição. Entretanto, o papel principal da universidade é a formação de recursos humanos. A universidade deve se pautar pela qualidade do egresso tanto de graduação quanto de pós-graduação. Afirma HARARI (2018): “Num mundo inundado de informações irrelevantes, clareza é poder.” Segundo PAPERT (1993), há algumas décadas, e em muitas partes do mundo, os jovens, seguramente, aprenderiam habilidades que poderiam usar em seu trabalho ao longo da vida. Hoje, nos países onde a Indústria 4.0 dissemina-se, a maioria das pessoas está em trabalhos que não existiam quando nasceram. As habilidades mais importantes que contribuem para o padrão de vida de uma pessoa se alicerçam: (i) na capacidade de aprender novas aptidões, (ii) de adotar conceitos contemporâneos, (iii) de avaliar situações inéditas e (iv) de lidar com o inesperado. Isso é cada vez mais tangível no presente: a capacidade competitiva respalda-se no aprender. O que é verdade no âmbito individual é ainda mais fundamentado para as nações. Desse modo, a Excelência da Academia pode ser mensurada pelas oportunidades oferecidas aos alunos e alunas para desenvolverem suas soft skills: criatividade, criticidade, habilidades para colaboração e comunicação afetiva/efetiva. Sem essas aptidões será muito mais difícil singrar pelos mares da Quarta Revolução Industrial. Trazer o learning-through-doing para sala de aula tem se mostrado um recurso em potencial favorecendo uma aprendizagem mais participativa dos alunos. FabLabs (Fabrication Laboratories) permitem que indivíduos com interesses semelhantes compartilhem ideias e habilidades. Dentre as principais ferramentas existentes nesses laboratórios encontram-se as de prototipagem rápida por fabricação aditiva, como as impressoras 3D.
EQUIPE
Coordenação
Prof.ª Dr.ª Gisele Orlandi Introíni
Idealizadora e Coordenadora do LIPECIN
Prof.ª Dr.ª Simone Schneider Amaral
Confecção de Protótipos em Química
Corpo Docente
Prof. Dr. André Peres
Coordenador do POALAB
Elizandra Braganhol
Fabricação Digital para Bioquímica
Endrigo Rafael Mildner
Avaliação Ergonômica de Equipamentos de Proteção Individual
Prof. Everton Rodrigues Farias
Fabricação Digital para Ensino Infantil
Prof. Dr. Leandro de Freitas Spinelli
Impressão 3D para Planejamento Cirúrgico
Prof.ª Dr.ª Mariana de Freitas Dewes
Propriedade Intelectual
Prof.ª Dr.ª Monica Fernandes Rosa de Lima
Protótipos em Embriologia
Samuel Conrad
Fabricação Digital em Ortopedia Pediátrica
Simone Orlandi Introíni
Fabricação Digital para Ensino Infantil
Corpo Discente
Doutoranda Andréia Gomes Aires
Fabricação Digital
Bianka da Silva Rauber
Supervisão dos Protótipos
Eduard Santos de Braga
Modelagem Tridimensional
Giovanna Alves Gadelha
Modelagem e Impressão 3D
Guilherme Guimarães Scherengovski
Fabricação Digital em Ortopedia/Traumatologia
Juliana Catão
Modelagem e Corte a laser
Katherine Alves Gadelha
Impressão 3D e Corte a Laser
Luis Fernando Marcelino Braga
Modelagem e Impressão 3D
Ravena Maya Cardoso
Confecção de mascaras com óxido de zinco
Renata Vinadé
Impressão de Protótipos